O Terroir
Quinta Sequeirós
São 13 hectares de vinha reconvertida há 12 anos num dos extremos da freguesia de Loureiro, paredes meias com a de Medrões, bem no limite do concelho de Peso da Régua, a um máximo de 600 m de altitude.
Com casa senhorial que remonta a meados do século XX, agiganta-se num promontório de onde se desfruta uma paisagem luxuriante que se estende por um horizonte imenso que abarca o Marão, Vila Real, Poiares e a margem esquerda do Douro.
Está instalada na Quinta de Sequeirós a adega da família onde se alia o tradicional lagar rendilhados de granito com o moderno aço inoxidável, berço do famoso “MÃOS”.
Quinta de Santiago
A margem direita do Rio Douro, ma Ribeira da Rede, a casa de Santiago impõe-se à distância de quem sulca rio acima ou chegado ao Imaginário, vindo do Porto pela estrada, entra de um só fôlego na imponente paisagem duriense.
Na sua magistral obra «Portugal Antigo e Moderno» de 1880, já Pinho Leal faz menção à casa de Santiago como a mais majestosa do local e referência às magnificas laranjas da Ribeira da Rede que rivalizariam em qualidade com as do Tua e Pala.
É na década de quarenta do século passado que a cultura da vinha começa a ter maior relevância na quinta e em 1953 passa para as mãos da actual família.
Quinta da Portela
Na margem direita do Douro, altaneira sobre o rio, a quinta distingue-se da envolvência pela sua casa rústica, serpenteada de muros de xisto alcandorados pelo famoso pinheiro manso que rezam as crónicas terá servido em tempos idos de forca régia para desmandos públicos.
Situada em zona de transição de solos granitos com xistosos, vive debaixo da copa protectora do altivo miradouro de S. Silvestre e paredes meias com o primeiro marco pombalino da Região Demarcada do Douro feita pelo Barão de Forrester.
Curiosamente, é desta Quinta da Portela que saiem anualmente lotes de uvas seleccionadas que dão ser ao famoso “MÂOS”, primeiro vinho da família.
Quinta de Além-Tanha
Situada numa encosta rendilhada pelo rio Tanha que bodeja a freguesia de Vilarinho dos Freires, reúne um ex-líbris duriense.
Lado a lado podemos ver um ancestral mortório dizimado no tempo da filoxera e recuperado pelos actuais proprietários e 15 hectares de vinhedos cinquentenários em compasso e castas tradicionais. Paredes meias, peças de olival degradado transformado em patamares de castas de nobre tradição e fulgor.
Esta complexa “arquitectura” será a mãe de futuros e preciosos néctares.